sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Capítulo 7.

 Por vezes me falta inspiração pra vir aqui, e escrever algo, mas sei que este blog vai ser interessante para o futuro, talvez quando meus filhos estiverem mais velhos, sei lá, essa coisa de blog é meio melancólico, mas até que gosto um pouco disso...

 O Arthur nasceu, mamis e juves compraram uma casa para nós, nos mudamos, e o que era pra melhorar, não melhorou, começou a surgir problemas no casamento deles, e eles chegaram a separar... Então em 2007 aconteceu a coisa mais importante da minha vida!
 Um casal de amigos crentes descobriu que eles tinham separado, e resolveram ajuda-los, por isso eu digo pra vocês: DEUS É MUITO LINDO!
 Eles começaram a aconselhar o juvenil e a mãe, instruindo eles no caminho do Senhor, e mostrando o caminho de um casamento saudável, e abençoado por Deus.
 O Juves e a mãe começaram a fazer terapia de casal, com o Pastor e a Pastora da nossa igreja, e isso os ajudou muito na reconciliação, nosso lar estava destruído, uns puxavam para um lado, outros para o outro, o verdadeiro "cabo de guerra". Mas Deus tinha um plano pra nossa família, um plano lindo... e Ele começou pela minha mãe e pelo Juvenil. Eu com 18 anos comecei a ver a mudança no nosso lar. Minha vida, era uma vida comum, como a vida de qualquer adolescente com 18 anos, tinha meu grupo de amigos, nos divertíamos  íamos em festas, fazíamos nossas festas, e tirando a parte de a minha família estar com vários problemas, eu era feliz... minha mãe sempre foi muito liberal, meu paidrasto me levava para festas, me buscava... tava tudo legal! 
 Mas surgiu um problema na minha família, uma das minhas tias estava com suspeita de estar com uma doença (que não vou colocar aqui, para não expor ninguém), creio que isso veio da parte de Deus pra fazer com que nós olhássemos para Ele, que pode todas as coisas. Minha mãe então resolveu fazer um propósito com Deus, de que se quando viessem os exames, estivesse tudo bem, ela iria na igreja para agradecer... Enfim chegou o exame, e deu tudo certo, Deus fez um milagre muito grande, por que de fato, era algo impossível a olhos humanos, de o exame vir tudo bem.
 Minha mãe e o Juves foram no culto pra agradecer à Deus pelo milagre, e desde aquele dia, eles não param mais de ir lá!

(to be continued...)

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Capítulo 6 - A chegada do machin da casa!

O tempo passou, em 2000 minha mãe ficou grávida novamente. Foi uma alegria... principalmente quando descobrimos que viria um machinho! hehehe
Foi um tempo muito bom, eu já era maior, pude curtir mais... quando o Arthur nasceu ele era bem pretinho, coisa mais linda! Minha mãe quando viu ele, achou que tinham trocado, feito algum engano na hora do parto lá no hospital, pq era muito pretinho, não podia ser dela! Mas não tinha engano, era o gafanhoto preto mesmo, o nosso nêne! Mas enfim o tutui nasceu, foi um parto complicado, o cordão umbilical estava enforcando ele, por isso, do nascer pretinho... ele tava roxinho mesmo! :/ Mas foi tudo tranquilo, tirando essa parte. Me lembro que a minha mãe não conseguia amamentar ele, e tivemos que comprar um peito de silicone pra ajudar ele! Ele teve amarelão... depois de sair o roxo, veio o amarelo... tadinho! Mas igual, era liiindo, mais que a Manuela chata! soiajosijaoisj.
No inicio era uma alegria quando tinha que pegar, ou quando a mãe deixava eu trocar ele... depois de um tempo foi ficando chato, a mãe começou a se aproveitar da minha bondade! Daí eu acostumei, e quando a gente acostuma, e vê que é um saco trocar fralda!
Depois de uns meses ele começou a comer papinha, e sopinha... a sopinha da mãe, era uma delícia, por que comida de bebê é tão gostosa? Até as papinhas... hm. era muito bom!
Mas então, hoje ele tá com 12 anos, é a coisa mais linda da face da terra... meu irmão gato.

Por hoje é isso!
Amanhã escrevo mais um pouco, se estiver inspiraada!
Beijooooos.




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Capítulo 5.

Depois de um tempo, a Dona Diva e o Seu Ulisses terminaram de reformar a casa deles, e se mudaram. Nós continuamos morando na Vila Leão, passou um tempo a Dona Diva ficou mal, e veio a falecer... me lembro que foi bem difícil pra todos nós, ela era o tipo de pessoa que a gente não encontra todo dia, ela era especial, ela era muito boa, tinha uma paciência inesgotável, tudo tava sempre muito bom pra ela, fazia todas as nossas vontades. Lembro dela lendo a bíblia de noite, das vezes que me levava no chá da igreja, era bom... Sinto muitas saudades dela, e tenho certeza que não sou a unica!
A Manu estava crescendo, a mãe trabalhava com a Bia, vendendo materiais médicos, tínhamos uma moça que cuidava de nós, que era uma irmã mais velha... até hoje quando lembro dela sinto uma saudade de partir o coração, era um tempo muito bom. Mas depois que ela saiu lá de casa, ela foi morar em Santa Catarina, e perdemos o contato! :/ Bom Flavia, se tiveres acesso ao meu blog (coisa que acho quase impossível), saiba que sinto muitas saudade, e sou muito grata por tudo que aprendi contigo!
O que quero dizer neste capítulo, é que pessoas importantes passam nas nossas vidas, e se não soubermos valorizar hoje, não sabemos o que será do amanhã. Quero te dizer que Deus, ele tem colocado pessoas no teu caminho, e cabe a ti valorizar cada uma delas, cuidar, amar, fazer feliz. Minha mãe me disse esses tempos uma coisa que vale pra todos e que quero levar pros meus filhos: "Gabriela, é tão fácil magoar as pessoas... e ao mesmo tempo é tão fácil fazer pessoas felizes! Não custa nada fazer o outro feliz!"
Realmente mãe, é muito fácil fazer pessoas felizes, simples gestos, atitudes, fazem o outro feliz... e a gente muitas vezes (quando não a maioria das vezes!) faz o contrário. 
Eu quero muito fazer aqueles que amo felizes, agradeço a Deus por cada pessoa que Ele colocou no meu caminho, e sei que muitas destas pessoas, algumas vezes, eu decepcionei e deixei algumas vezes de às fazer felizes! É a vida, e gente constantemente tem atitudes bestas... sei que Deus tem me moldado nisto.

Por hoje é isso, agradeço a cada um de vocês que tem acompanhado o meu blog, espero que possa estar acrescentando alguma coisa na vida de vocês. Um beijo no coração, e até o próximo post.

To be continued...

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Capítulo 4

Continuando:

Nos mudamos pra Porto Alegre, no inicio foi mais difícil, mas com o tempo fui me adaptando. Iniciei a 1ª serie no colégio Ferreira de Abreu, lá tive muitas dificuldades no ensino, não sei se foi por que me afastei da minha família ou da cidade onde nasci, mas foi bem difícil. Fomos morar em uma casa perto da mãe e do pai do Juves, a mãe já estava gravida da Manu. Lá conheci vizinhos novos. A Manu nasceu em 1996, e era muito bom ter uma irmã pra cuidar, não me lembro se eu tinha ciumes, mas provavelmente sentia alguma coisa! Nessa casa onde morávamos tínhamos vizinhos nos fundos, o Lino e a Rose, eles tinham um filho que não consigo me recordar o nome, mas faz muitos anos que não vejo eles, e como é comum isso acontecer, pessoas tão boas que passam pelas nossas vidas, convivem todos os dias conosco, participam de momentos importantíssimos das nossas vidas, e de repente tomam caminhos diferentes dos nossos, e aquela convivência diminui, a saudade tá ali, nos primeiros momentos é insuportável, mas depois passa... e acabamos nos acostumando com a ausência daquela pessoa que antes era tão importante.
Depois de um ano(1997), nos mudamos desta casa, e fomos morar com os pais do juvenil, e era um tempo bom... tínhamos goiabeira, um pé de pera e um de ameixa, a Dona Diva (mãe do juves) fazia uma comida coisa mais boa, me levava na igreja, tentava me ajudar com a escola por que eu tinha muita dificuldade, era uma vózona mesmo. E os meus vizinhos eram muito legais, logo que me mudei conheci alguns amigos, eu tinha 7 anos e nós andávamos de bicicleta pela vila leão inteira! Colávamos os orelhões, dizíamos que tinhamos um esconderijo embaixo do valão(sjaoisjaoijs)... gente eu me divertia! O numero de amigos começaram a crescer e eu comecei a me acostumar com Porto, apesar de que todos os domingos, quando tinha que voltar de NH e deixar meus primos, avós, e tios era sempre muito complicado, e difícil pra mim. Não que eu não gostasse de morar em  Porto, mas era muito ruim deixar eles, sentia falta.

to be continued...


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Capítulo 3

Como vocês viram no capítulo anterior minha mãe conheceu meu paidrasto, depois do acidente, nós nos mudamos, não lembro bem mas era um apartamento, morávamos eu, minha mãe, a Joice, o Mamau, o Juventil e o Juca (irmão mais novo da minha mãe)...
Minha vó nesta época já tinha conhecido um vô muito querido, chamava Darcy. As vezes eu ficava com os dois, e pra mim era natural chamar ele de vô, eu era chamada por ele de rapariga, depois de um tempo eles compraram uma chácara e tinham vaquinhas, cachorros... era muito bom, eu ia pra chacara deles e brincava de comidinha com o pasto das vacas, me divertia... 
Minha tia mais velha, a Bia morava em Porto Alegre, sempre nos ajudou muito, e trabalhava bastante.
Enfim, depois de um tempo eu, mamãe, juves nos mudamos, fomos morar numa casinha bem bonitinha, não lembro muito bem de lá... mas lembro que tínhamos vizinhos muito queridos, a Monica e seu marido (não lembro o nome) lembro que eles tinham 2 filhos, mas o meu amigão mesmo era o Daniel, o filho mais velho dos vizinhos... era bem legal. Nos dias que a mãe trabalhava eu ficava com a vó nita, lá eu e meus primos aprontávamos todas! A gente não tinha uma condição financeira muito boa, mas era mais feliz que muita criança rica, se vocês perguntarem pros meus primos, eles vão confirmar! Meu vô tinha um bar, e de vez em quando ele pagava coca-cola pra nós, minha vó fazia xis, o melhor xis era o dela! Tínhamos alguns perrengues de vez em quando, mas tudo dentro do normal! Me lembro que a nossa diversão era os "bonequinhos", nós ganhávamos revistas Hermes da minha vó, a gente recortava as revistas, e fazia casinhas com os recortes, era muito bom, e isso eram os "bonequinhos", cada um tinha uma casa e uma familia! Nós andávamos de bicicleta na ruazinha também, era tudo muito divertido...  eramos muito felizes! 
Ficamos morando naquela casa em Novo Hamburgo cerca de 2 anos (eu acho).
Minha mãe em 1995 engravidou, segundo eles foi tudo planejado... era tão bom ser a filha unica, mas fazer o que né!? eles planejaram... enfim, ela engravidou do Juvenal, e nos mudamos pra Porto Alegre!
Foi um período chato, tive que ficar longe da minha família, trocar de escola... ah não curti muito a ideia, mas faz parte! Parti pra Porto Alegre, cidade onde não conhecia ninguém só a família do Juves.


- Na foto, eu na chácara da vó e do vô.
To be continued.

domingo, 1 de julho de 2012

Capítulo 2

Oi pessoal, fiquei muito feliz que gostaram do meu blog... vou continuar então a minha história, e espero que de alguma forma ela possa tocar os corações de vocês!

Como estava contando no ultimo post, meus pais separam, e eu passei a morar com minha mãe e minhas tias! Em 1995, com 25 anos minha mãe conheceu o meu Padrasto... eles se conheceram através das empresas em que trabalhavam. Minha mãe conta que se apaixonou pela voz do juves, e depois que ouviu aquela voz não conseguia mais dormir de noite, de tanto amor! hehehe.
O Juves, meu paidrasto, mesmo sabendo que minha mãe tinha uma filha investiu na gatinha.
Nessa mesma época aconteceu mais uma situação triste na nossa família...
Minha mãe e as minhas duas tias, com seus namorados combinaram uma noite de sair pra ver um filme em Porto Alegre, elas se arrumaram, entraram no carro, chovia muito... passaram na minha vó, por que eu estava lá. Chegando na casa da minha vó minha mãe viu que eu estava dormindo, resolveu não me levar junto! No caminho para Porto Alegre eles sofreram um acidente, o carro capotou e pegou fogo... nesse acidente nossa família perdeu minha tia mais nova, Mauren, sim a mesma que cuidava de mim, e fazia as coisas mais amores que uma tia pode fazer, e o Telmo que era namorado dessa mesma tia. 
Minha mãe, a tia Joice e o namorado da tia Joice sofreram ferimentos e queimaduras graves, mas sobreviveram a tudo isso! Por Deus, neste dia minha mãe e o Juves (paidrasto) estavam brigados, e ele não foi no cinema, o que eu entendo como um livramento da parte de Deus, tanto pra mim quanto pra ele. 
Foi um momento muito triste pra nossa família, mas posso dizer que a gente, apesar das situações, soubemos nos apoiar um nos outros, essa mesma família, não é uma família perfeita, não me entendam mal, nós temos brigas na família, temos confusões e muitas vezes falta compreensão de alguma parte, coisa que acredito que sempre existe não só na minha família, mas em todas! Mas independente dessas confusões e incompreensões nós sempre fomos muito unidos, e o amor sempre prevaleceu.
Foram tempos difíceis pra nossa família, mas nos apoiamos e no final, ficou tudo bem.


To be continued...